segunda-feira, 1 de março de 2010

Era uma vez no Reino do Faccreison

Era uma vez, em um reino longínquo e afastado dos contos de fada, uma princesa dos olhos claros que lembravam a cor do céu e uma camponesa tímida e retida em seu universo, onde a natureza e os coelhos reinavam. A camponesa morava juntamente com seu pai e sua avó, cuidando da casa e do bem estar de seus familiares e coelhos, enquanto por sua vez, a princesinha, morava com seus pais e adorava passar o tempo ouvindo musicas, em seu iPod que a fada madrinha lhe deu.
Certa vez, de acordo com a determinação do grande Rei Destino essa duas princesa que nem se quer se conheciam receberam uma missão importantíssima desse Rei tão poderoso, de modo em que elas deveriam se deslocar léguas de seu reino e de seu campo em busca de um tesouro que se escondia na província do Procópio, mais precisamente no castelo do Rei Faccreison.
De acordo com o Rei Destino, este tesouro só seria entregue depois de 4 temporões de determinação e esforço destas princesas, mas que, no entanto, mesmo andando léguas diariamente em suas carruagens coletivas e motorizadas elas não sabiam ao certo que tesouro era esse.
Logo no primeiro dia, quando chegaram ao castelo do Rei Facreison elas descobriram que o tesouro que elas buscavam não era de interesse somente delas, e que aos poucos elas deveriam se entrosar com os demais viajantes para encontrarem a melhor forma de receber o tesouro e assim não decepcionar o Rei destino, um rei bondoso, porém muito rígido.
Sendo assim, daí em diante, a princesa e camponesa decidiram que a partir então elas seriam cúmplices e dividiriam o tesouro assim que elas conseguissem encontrar. Embora a princesa e a camponesa se tornarem aliadas e cúmplices, a princesa tinha mais facilidade em interagir com os demais magos, princesas, feiticeiros e até guinômos que estavam hospedados no castelo do Rei Facreison. Enquanto a camponesa vivia mais reclusa e aparentava assustada com a oportunidade que o Rei Destino a Incumbira.
Quase um quarto do prazo que o Rei as tinha dado já havia se passado, sem que a camponesa tivesse muitos progressos com os demais viajantes, sendo que a princesa já estava muito bem no conceito dos demais.
Cento dia, o Rei Mec, que era quem dava as cartas em todos os Reinos de ensino do País dos Dedos Leves, incluindo o Reino do Facreison, determinou que todos os Guinômos, as Fadas, e seres encantados visitasse a província do Procópio no primeiro dia da semana, o dia do descanso, para que assim buscarem uma pequena parte do tesouro, uma Barra de ENADE por pessoa, pois se não estes não receberiam o tesouro ao final da sua jornada.
Prestes a chegar ao fim o primeiro quarto de sua jornada a princesa e a camponesa sentiram que não deveriam buscar a Barra de ENADE, pois em seu coração algo dizia que a história para as duas poderia acabar por ali. No entanto, cumprindo a mais uma etapa de suas jornadas, a princesa e a camponesa c dirigiram para a província, ao mesmo tempo em que o Gigante que guardava o Arco-iris saia do Vilarejo do Pavão buscando sua Preciosa barra de ENADE. Também estavam presentes o Guinomo do Japão, a Princesa da Amora, a Ogra Pintadinha, o General Negaum do país dos Bombadinhos, junto com muitos outros seres encantados.
Chegando ao destino, os seres encantados eram divididos em Abóboras gigantes diferentes, o que fez com que eles não se encontrassem. Assim que todos receberam suas barras de ENADE todos perceberam que sobrou uma em cima da mesa, e que a Princesa dos olhos da cor do céu não estava presente pra receber a sua barra.
Neste momento, os emissários do Reino do Faccreison adentraram o salão dando a noticia de que a Princesa sofreu um acidente com sua carruagem encantada a caminho, o que ocasionou a sua morte. Essa noticia deixou a Camponesa, O Gigante, o Guinomo Japonês, a Princesa das Amoras, a Ogra pintadinha, muito triste junto com os demais.
Dizem por ai que ela foi plantada e que no local nasceu a mais bela flor amarela que já se viu.
Boatos correm de que a missão da Princesa era entrosar a camponesa com os demais seres encantados, pois somente após a sua partida esta começou a interagir com os demais. Hoje, após 4 tempões a camponesa e os viajantes recebem o tesouro do Rei Faccreison e podem voltar orgulhosos para suas casa trazendo a paz e orgulho a nação.
Dizem por aí que a camponesa pretende montar o seu próprio reino, hoje que é mãe, e este reino será o dos coelhos Selvagens. Deste modo, todos viveram felizes para sempre...

Ahhhh!!!
e quanto a princesa. Hoje ela vive ao lado do rei Destino, e o que todos não sabem é que o acidente foi apenas uma farsa para que o rei destino pudesse levar uma de suas preferidas sem deixar seus outro súditos enciumados.

X.o.X.o.


Homenagem do aluno Elvis Santana às amigas Suélen Sargi (in memória) e Michelly Andrade durante o cerimonial de colação de Grau da Faculdade Educacional de Conélio Procópio – PR. (25/02/2010)

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2010